Padre Kelmon é pré-candidato a prefeito de São Paulo
O ex-candidato à presidência disse que terá o Pastor Manoel Lopes Ferreira Junior como seu vice e que deve concorrer pelo PRD
Padre Kelmon, ex-candidato à Presidência da República nas eleições de 2022, anunciou oficialmente que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. O religioso revelou que terá o Pastor Manoel Lopes Ferreira Junior como seu vice na chapa.
Embora os detalhes sobre a oficialização da candidatura ainda não tenham sido definidos, a assessoria do Partido Renovação Democrática (PRD), antigo PDT, sigla pela qual o padre concorrerá, confirmou a intenção à CNN Brasil.
A formação da chapa entre Padre Kelmon e o pastor evangélico é vista como uma união dos cristãos em defesa dos valores e princípios, com o objetivo de combater ideologias comunistas. O religioso afirmou que eles pretendem inaugurar uma nova forma de fazer política no Brasil, deixando para trás a política egocêntrica e introduzindo a política “Cristocêntrica”.
Kelmon candidato à presidência
Vale lembrar que Padre Kelmon se tornou candidato à Presidência nas últimas eleições após a impugnação de Roberto Jefferson pela Justiça Eleitoral.
Atualmente, o ex-deputado cumpre pena na prisão. Durante os debates, o padre chamou a atenção do público ao utilizar insígnias e trajes religiosos, além de ter se envolvido em confrontos com outros candidatos.
O padre e a Igreja Ortodoxa do Peru
Durante a campanha eleitoral, o político afirmava ser membro da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, mas acabou sendo desligado pela instituição em dezembro do mesmo ano, com a proibição de ministrar missas em nome da igreja.
Padre Kelmon recebeu críticas por sua postura de apoio ao então candidato à reeleição Jair Bolsonaro, do PL, e por atacar Lula. O petista chegou a chamá-lo de “laranja”, o que gerou uma discussão entre os dois durante um debate presidencial. No entanto, o padre negou ter sido um apoio ao presidente da direita.
Padre kelmon nas eleições municipais
Nas eleições municipais deste ano, Padre Kelmon concorrerá pelo Partido da Renovação Democrática (PRD), uma nova sigla formada pela fusão do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) com o Patriota. Essa fusão foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no final do ano passado.
A decisão de fundir os dois partidos foi tomada para evitar problemas causados pela cláusula de barreira. Essa medida exige que os partidos alcancem, no mínimo, 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados em âmbito nacional ou elejam 11 deputados federais, para terem acesso aos recursos públicos do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão durante as eleições.
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