Padilha admite que Lula não está bem na foto, mas quer ver o filme
Lula convocou seus 38 ministros para tentar reagir à queda de popularidade mostrada nas pesquisas
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, admitiu nesta segunda-feira, 18, que o presidente Lula (PT) não está bem na foto, dado a queda de popularidade do petista em pesquisas recentes, como a Atlas Intel e a Datafolha.
Para o ministro, no entanto, é preciso ver o “filme como um todo”.
“Tem uma fotografia que mostra uma oscilação em alguns segmentos que são importantes, que deram a vitória ao presidente Lula. E outros segmentos que a gente tinha ampliado o diálogo ano passado, ampliado a aprovação e, agora, tem uma redução”, disse Padilha em entrevista à Globonews.
“Tem que olhar essa fotografia com cuidado, com atenção, não negar que ela existe, mas sem perder o filme como um todo”, acrescentou.
O filme do governo, segundo Padilha, é de um governo “que reduziu o desemprego, alcançou taxas de crescimento que ninguém achava que ia ter, controlou a inflação, recriou políticas sociais”.
Lula procura culpados
Lula disse, em evento no Rio Grande do Sul na sexta-feira, 15, que tinha consciência de que não estava cumprindo aquilo que prometeu durante a campanha de 2022, mas só porque aquilo que “plantou” em 2023 ainda não deu resultado.
Sem se enxergar como culpado, Lula convocou seus 38 ministros para tentar reagir à queda de popularidade.
Sobrou até para o STF
Os aliados do petista ventilam na imprensa que faltam acenos ao eleitorado conservador e de centro, já que, apesar de ter feito uma campanha autoproclamada de “frente ampla”, Lula optou por repetir em grande parte seus primeiros governos, tanto nos discursos quanto na administração intervencionista de estatais, por exemplo.
Segundo O Globo, contudo, Lula prefere enxergar culpa até no Supremo Tribunal Federal (STF) antes de se olhar no espelho.
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) insatisfação com ações analisadas pela Corte que tratam de assuntos da pauta de costumes. Ele avalia que o julgamento de temas que provocam controvérsia na sociedade, como a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal e do aborto, levam desgaste para o governo”, registra o jornal.
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