Pacheco x Simone: quem está com quem no Senado
A disputa pelo comando do Senado será acirrada, embora hoje Rodrigo Pacheco (DEM) leve vantagem numérica. A votação é secreta. Pacheco, o candidato de Davi Alcolumbre com a benção do Palácio do Planalto, largou na frente...
A disputa pelo comando do Senado será acirrada, embora hoje Rodrigo Pacheco (DEM) leve vantagem numérica. A votação é secreta.
Pacheco, o candidato de Davi Alcolumbre com a benção do Palácio do Planalto, largou na frente.
O senador de Minas Gerais conseguiu, até aqui, o apoio formalizado de oito partidos: DEM, com 5 senadores (Chico Rodrigues, aquele flagrado com dinheiro entre as nádegas, só retornará ao Senado após a eleição); PSD, de Gilberto Kassab, com 11; Pros, de Fernando Collor de Mello, com 3; Republicanos, de Flávio Bolsonaro, com 2; PT, com 6; PSC, do senador Zequinha Mariho; PL, de Jorginho Mello, um dos vice-líderes do governo Bolsonaro no Congresso, com 3; e Progressistas, de Ciro Nogueira com 7.
Pacheco teria, portanto, em tese, 38 senadores. Esperidião Amin, do Progressistas, porém, já é um voto dissidente certo em Simone Tebet (MDB).
Simone, confirmada ontem como a candidata do MDB, se esforça para garantir a unanimidade da sua bancada, a maior do Senado, com atualmente 15 integrantes — escute aqui o podcast sobre o assunto.
O Podemos, com nove senadores, anunciou apoio a Simone. O Cidadania garante três votos em Simone. E o PSDB, com sete senadores, está rachado, embora Simone conte com o apoio do partido.
A emedebista teria, portanto, em tese, 34 senadores. Mas aliados de Pacheco acreditam que ele tem ao seu lado, pelo menos, dois emedebistas — Luiz do Carmo, que disse a O Antagonista ainda não ter decidido voto, seria um deles. No Podemos, Romário e Marcos do Val já sinalizaram apoio a Pacheco.
Sobram o PDT, com três senadores, que deve caminhar com Pacheco; e a Rede, com dois senadores, que na semana que vem poderá declarar apoio a Simone.
No PSL, Major Olimpio garante que não abrirá mão de sua candidatura e a outra senadora da sigla, Soraya Thronicke, ainda não declarou apoio, assim como Leila Barros, do PSB.
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