Pacheco mira bolsonaristas
Rodrigo Pacheco aproveitou o discurso na tribuna do Senado para tentar angariar votos na base bolsonarista. Ele relembrou seus primeiros dois anos na Presidência da Casa e disse que jamais foi um obstáculo ao governo de Jair Bolsonaro...
Rodrigo Pacheco aproveitou o discurso na tribuna do Senado para tentar angariar votos na base bolsonarista. Ele relembrou seus primeiros dois anos na Presidência da Casa e disse que jamais foi um obstáculo ao governo de Jair Bolsonaro.
“Diversas, inúmeras matérias de interesse do governo foram aqui apreciadas – inclusive no ano de 2022, às vésperas de um processo eleitoral, em que tivemos o comprometimento com a sociedade brasileira de aumentar o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$600; reduzir o preço dos combustíveis, sacrificando estados a favor da sociedade brasileira, arquivando CPIs que contaminariam o processo eleitoral, que eram tidas como uma pauta nociva ao governo”, afirmou.
Segundo ele, sua gestão foi marcada pela “responsabilidade”, em recado a Rogério Marinho, que promete atender às pautas mais radicais do bolsonarismo.
“A responsabilidade que deve ter alguém que senta naquela cadeira. Que não pode se render à demagogia, que não pode se render ao populismo. Que não pode se escravizar pela desinformação de redes sociais. Que não pode se escravizar pela manipulação por vezes da mídia em relação a determinados temas”, disse.
“É preciso ter coragem para ser presidente do Senado e enfrentar os desafios que isso representa.”
Pacheco prometeu defender a imunidade dos senadores e que adotará uma comissão de Medidas Provisórias para analisar o uso do dispositivo pelo Executivo, garantindo que apenas temas urgentes e cabíveis sejam tratados por meio das MPs.
Mais cedo, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou a desistência de sua candidatura. Ele agora apoia Rogério Marinho (PL-RN), que discursa após Pacheco.
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