Pacheco defende estímulo ao desenvolvimento sustentável na reforma tributária
O presidente do Senado afirmou ainda que a Casa deve começar a votação da reforma tributária em outubro...
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta sexta-feira (1º) que o Senado inclua no texto da reforma tributária alguns estímulos para o setor de desenvolvimento sustentável. Na avaliação de Pacheco, segmentos como os de tratamento de resíduos sólidos, a reciclagem e da transformação de lixo em energia precisam ser estimulados.
“A Câmara dos Deputados estabeleceu os parâmetros, tanto da forma de arrecadação quanto de eventuais isenções. O Senado Federal fará a mesma coisa. Esse e outros temas podem surgir como medidas necessárias para poder se estimular o desenvolvimento sustentável, que passa por uma uma série de coisas, desde saneamento ao combate ao desmatamento ilegal. Não significa que não devam recolher tributos, vão recolher, mas isso precisa ser estimulado“, afirmou o parlamentar no Lide Brazil Development Forum que ocorre em Washington (EUA).
Pacheco afirmou ainda que Senado deve começar a votação da reforma tributária em outubro. A emenda constitucional deve ser promulgada até o final deste ano. “Nosso desejo é que a gente possa promulgar essa emenda constitucional ainda esse ano. Esse é o nosso desejo, esse é o nosso intuito e eu espero que aconteça. [Estou] Muito otimista”, completou Pacheco.
Ainda durante sua participação Lide Brazil Development Forum, Pacheco ressaltou que a defesa do meio ambiente “não pode ser intransigente” e precisa ser conciliada com a exploração de recursos naturais. “Esse equilíbrio é muito importante de se pensar. O Brasil não pode abrir mão da exploração da produção de commodities e da exploração de petróleo“, disse.
O Lide foi fundado em 2003 pelo ex-governador de São Paulo João Doria. Hoje, é presidido pelo seu filho João Doria Neto. Além do presidente do Congresso Nacional, o evento conta ainda com a presença do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn; o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; além de 8 governadores e diversos senadores e deputados federais.
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