O influenciador digital e ex-coach Pablo Marçal (PRTB) ingressou com uma representação na Justiça Eleitoral para tentar tirar do ar os vídeos em que a deputada federal Tabata Amaral (PSB) associa o influenciador a integrantes do PCC – Primeiro Comando da Capital.

Na peça, a campanha de Marçal afirma que os marqueteiros da parlamentar fazem uma associação leviana do influenciador ao tráfico de drogas.

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“De forma ainda mais grave, ao final do vídeo, a notificada [Tabata Amaral] apresenta uma fotografia do noticiante [Pablo Marçal] fazendo jocosamente a menção de que estaria usando ‘cocaína’ e conclui com a afirmação de que ‘tem uma coisa que todos eles fogem’, referindo-se a todas as pessoas mencionadas no vídeo”, relatam os advogados de Marçal.

“É clara a alusão de que todas as pessoas mencionadas estariam envolvidas com o delito de tráfico de drogas”, acrescentam.

Foi graças a uma ação da Tabata Amaral que a Justiça Eleitoral em primeira instância tirou do ar as redes sociais do influenciador digital, no final de agosto.

Como está a disputa pela prefeitura de São Paulo?

O influenciador subiu sete pontos na pesquisa do instituto Real Time Big Data e aparece tecnicamente empatado na liderança com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

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O levantamento divulgado nesta terça-feira, 3, aponta o ex-coach com 21% das intenções de voto, contra 14% em julho. Nunes e Boulos têm 20% cada, e ambos apareciam com 29% no último levantamento, o que indica que cada um caiu nove pontos percentuais.

A deputada federal, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e a economista Marina Helena (Novo) oscilaram dentro da margem de erro, que é de três pontos percentuais. Tabata tinha 8% e foi a 9%; Datena saiu de 9% para 8%, e Marina Helena foi de 1% a 3%.

Assista à análise de Felipe Moura Brasil no Papo Antagonista: