Os setores do PCC alvos da operação de hoje contra o narcotráfico
Na investigação sobre o PCC, alvo da Operação Sharks, deflagrada hoje, o Ministério Público de São Paulo descreveu os vários setores da facção envolvidos no tráfico de drogas...
Na investigação sobre o PCC, alvo da Operação Sharks, deflagrada hoje, o Ministério Público de São Paulo descreveu os vários setores da facção envolvidos no tráfico de drogas.
Um dos setores chama-se “Sintonia Final da Rua”, sendo responsável por comandar os integrantes soltos da organização, mantendo contato direto com a cúpula presa da facção.
Sua principal liderança, identificada pelas iniciais M.R.A., mora no exterior, e é suspeito de planejar fuga dos chefes que estão presos em penitenciárias federais. Além disso, liderou planos de assassinar autoridades em represália às transferências dos líderes ocorrida em 2019.
Segundo o MP-SP, M.R.A. tem cargo de adido da Embaixada de Moçambique.
Subordinado a M.R.A está C.J.P.F., que comanda o “Setor do Raio-X”, um órgão de consulta da Sintonia Final da Rua. Conforme as investigações, ele é responsável pela comunicação entre a cúpula solta e todas as demais funções da facção, que cumprem suas determinações.
Dentro do Setor do Raio-X, existe uma “Célula Territorial”, cujo chefe, C.J.P.F., faz o contato entre líderes presos e lideranças atuantes em outros estados e países da América Latina, função conhecida internamente como “Sintonia Geral dos Estados e Países”.
Entre os alvos da operação de hoje, estão também G.S.L., integrante do Setor de Raio X e chefe do “Setor do Bob”, responsável pela logística de distribuição da maconha na facção criminosa.
Outro alvo que integra o Setor de Raio X é W.R.C., que segundo o MP-SP, comanda o “Resumo Disciplinar”, órgão responsável por fazer cumprir as normas e a disciplina da facção criminosa.
O comando da distribuição das drogas cabe a um investigado identificado pelas iniciais O.L.B.J. Chefia a “Sintonia Final do Progresso” e a “Padaria”, que cuida do refino de entorpecentes.
Outro investigado é R.S.L., que comanda a Sintonia Financeira, segundo o MP-SP.
A Operação Sharks investiga no total 21 integrantes da alta cúpula do PCC. A Polícia Civil do estado cumpriu hoje 12 mandados de prisão, mas nove alvos estão foragidos.
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