Os senadores fazem o que querem
Registramos ontem -- veja aqui -- que técnicos do Senado consultados pelo site não veem possibilidade de reverter a votação secreta na eleição para a presidência da Casa. A verdade é que os senadores fazem o que querem, independentemente de decisão judicial ou regimento...
Registramos ontem — veja aqui — que técnicos do Senado consultados pelo site não veem possibilidade de reverter a votação secreta na eleição para a presidência da Casa.
A verdade é que os senadores fazem o que querem, independentemente de decisão judicial ou regimento.
Talvez a maior comprovação dessa “independência” acima de tudo e todos tenha sido a votação do impeachment de Dilma Rousseff, quando o fatiamento inventado por Renan Calheiros e apoiado por Ricardo Lewandowski garantiu os direitos políticos da petista.
Uma simples questão de ordem acolhida pelo presidente da sessão, portanto, poderia tornar a votação aberta. E há precedentes: votações sobre afastamento de parlamentar e prisão em flagrante, por exemplo — que teriam de ser secretas com base em interpretação majoritária do regimento –, tornaram-se abertas após questões de ordem suscitadas em plenário minutos antes da votação.
Sim, a votação aberta no Senado, no próximo dia 1º, será uma questão de querer. Os senadores fazem o que querem.
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