Os operadores de Fernando Bezerra
Ao narrar sobre as provas colhidas pela PF em decisão que possibilitou buscas contra Fernando Bezerra, Luis Roberto Barroso destacou a atuação de dois operadores do senador...
Ao narrar sobre as provas colhidas pela PF em decisão que possibilitou buscas contra Fernando Bezerra, Luis Roberto Barroso destacou a atuação de dois operadores do senador.
Iran Padilha Modesto, um deles, foi coordenador de campanha do senador Fernando Bezerra e de seu filho. Ele é tio de Laura Kehrle, mulher de Fernando Coelho Filho.
Em 2012, Iran intermediou o pagamento de R$ 1,5 milhão da OAS para Fernando Bezerra. Barroso destaca a relação estreita entre o senador e o operador, que mantinha contato com parentes de Bezerra.
O segundo operador é o publicitário André Gustavo Vieira da Silva, que trabalhava também para Aldemir Bendine. Ele é amigo próximo de Fernando Bezerra, com quem divide terreno em casa de veraneio.
Segundo a decisão de Barroso, André intermediou pagamento de propina da OAS ao senador, mediante caixa 2 e emissão de notas superfaturadas.
“Os elementos já obtidos pela Polícia Federal constituem indícios razoáveis de que empreiteiras com interesses em obras sob influência dos investigados realmente transferido valores a ‘operadores’ de FERNANDO BEZERRA DE SOUZA COELHO. Os repasses de valores teriam sido realizados de forma dissimulada, por meio de contas de terceiros e simulação de contratos de prestação de serviços. Assim, existem indícios dos crimes de corrupção passiva (CP, art. 317), corrupção ativa (CP, art. 333) e lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/1 998).”
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