Os nomes que o Congresso tem para o Itamaraty
Arthur Lira, líderes da Câmara e um grupo grande no Senado querem Ernesto Araújo fora do Ministério das Relações Exteriores. O Antagonista apurou que o pronunciamento de ontem do presidente da Câmara tinha, nas entrelinhas, este principal recado: o Congresso quer mudança no Itamaraty...
O Antagonista apurou que o pronunciamento de ontem do presidente da Câmara tinha, nas entrelinhas, este principal recado: o Congresso quer mudança no Itamaraty.
Entre lideranças partidárias, há pelo menos três nomes circulando de possíveis cotados para suceder Araújo em uma eventual queda do atual chanceler.
“Precisaria, sim, de alguém com um perfil com mais habilidade política e diplomacia, e não um ranzinza ideólogo”, resumiu um líder da Câmara.
O primeiro é do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (Pros), que presidiu a Comissão de Relações Exteriores do Senado e tem se aproximado no Planalto. Collor virou, inclusive, conselheiro de Bolsonaro no assunto combustíveis. Ele sabe que seu nome está sendo falado nos bastidores de Brasília há mais de um mês.
O segundo nome é do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM). O senador do Amapá é aliado do Planalto e a possibilidade de ocupar um ministério está sobre a mesa desde o momento em que ele não teve o aval para tentar a sua reeleição inconstitucional no início deste ano. A assessoria de Alcolumbre ponderou que o foco do parlamentar tem sido “levar insumos e usinas de oxigênio para o Amapá”.
O terceiro nome aparece quase sempre quando vaga um cargo em Brasília: o do senador Antonio Anastasia (PSD). Interlocutores reconhecem que o perfil do mineiro, de fato, se encaixaria bem no Itamaraty neste momento, mas acreditam ser difícil ele aceitar integrar o governo Bolsonaro.
A Crusoé traz mais alguns nomes na bolsa de apostas em Brasília: o de Nestor Forster Jr., embaixador do Brasil nos Estados Unidos, e Luis Fernando Serra, embaixador na França, tidos em mais alta conta pelo Planalto. Uma costura possível seria a nomeação de Tereza Cristina, hoje ministra da Agricultura. Leia aqui a reportagem completa.
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