Os meliantes de Lula atacam na internet
Desde que a revista Época publicou a reportagem sobre a investigação que o MPF abriu sobre o lobista Lula e os serviços que ele prestou à Odebrecht em Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba, todos financiados com bilhões do BNDES, a vida do procurador da República no Distrito Federal Anselmo Henrique Cordeiro Lopes virou um inferno. Como de hábito, a malta a soldo do governo passou a atacá-lo na internet...
Desde que a revista Época publicou a reportagem sobre a investigação que o MPF abriu sobre o lobista Lula e os serviços que ele prestou à Odebrecht em Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba, todos eles finaciados com bilhões do BNDES, a vida do procurador da República no Distrito Federal Anselmo Henrique Cordeiro Lopes virou um inferno. Como de hábito, a malta a soldo do governo passou a atacá-lo na internet.
Na sua página no Facebook, o procurador escreveu que se tornou alvo de “injúrias, calúnias e difamações por parte de defensores do ex-presidente, por meio de notas em blogs, páginas eletrônicas e perfis da internet, que estão lançando diversas mentiras”. Eis a resposta de Anselmo Henrique Cordeiro Lopes aos ataques:
1. Meus pais são médicos e ninguém da minha família tem ou teve um escritório de advocacia chamado “Cordeiro Lopes”, e muito menos esteve envolvido em qualquer tipo de investigação ou ilicitude.
2. Não possuo nenhuma coluna no jornal Folha de São Paulo; o único artigo que publiquei nesse artigo, chamado “A Sociedade Não Silenciará” , trata do tema dos perigos de agrotóxicos e transgênicos e foi escrito em resposta a críticas feitas pela Senadora Kátia Abreu;
3. Até onde tenha chegado a meu conhecimento, não existe procedimento em aberto contra minha pessoa na Corregedoria do MPF. As representações contra mim formulada pelo ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (que é réu de ação penal firmada por mim) foram devidamente arquivadas pela Corregedoria do MPF e pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
4. Não sou amigo de nenhum deputado federal do PSDB. A propósito, até o dia de hoje, nunca votei em candidatos do PSDB (aliás, fui eleitor do PT até o surgimento do escândalo do “Mensalão”).
5. A investigação que trata de possível tráfico internacional de influência cometido, em tese, pelo ex-presidente Lula da Silva, apesar de ter iniciado a partir de despacho por mim firmado, hoje está sob a direção de outro membro do Ministério Público Federal.
6. O procedimento autuado que tem por objeto o suposto ilícito mencionado no parágrafo anterior é público e pode ser acessado, com base na Lei de Acesso à Informação, por qualquer cidadão que queira acompanhar a apuração e colaborar no esclarecimento dos fatos. O acompanhamento, inclusive, pode ser realizado a partir da página de transparência do Ministério Público Federal.
7. Nos últimos 7 anos e 8 meses, desde que entrei no MPF por meio de concurso público, tenho atuado, de corpo a alma, em defesa dos povos indígenas e das comunidades tradicionais, em prol da proteção ambiental, em favor da implementação de diversos direitos humanos e no combate à corrupção. Não serão calúnias, difamações e agressões veiculadas pela internet que subtrairão minha disposição inesgotável de buscar sempre a verdade, a justiça e a punição dos ilícitos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)