“Os hidrófobos do lulopetismo” e Lula, o pai dos ricos
Na sua coluna na Folha, Clóvis Rossi, que está muito longe de ser de direita, ridiculariza o nível da esquerda brasileira e mostra, mais uma vez, como Lula governou para os ricos. Leia os seguintes trechos...
Na sua coluna na Folha, Clóvis Rossi, que está muito longe de ser de direita, ridiculariza o nível da esquerda brasileira e mostra, mais uma vez, como Lula governou para os ricos.
Leia os seguintes trechos:
“É pura ‘fake news’ a teoria desenvolvida pelos hidrófobos do lulopetismo, acompanhados por alguns supostos intelectuais estrangeiros, de que a condenação de Lula foi uma conspiração das elites para afastar da eleição o campeão dos pobres.
Por falar em intelectuais estrangeiros, é correta a classificação de ‘idiotas úteis’ utilizada pelo sempre notável Matias Spektor na sua coluna da quinta-feira.
Muitos deles, a maioria aliás, não têm audiência nas suas próprias terras e, então, se dedicam a vender suas teses para a bugrada da América Latina, parte da qual continua comprando qualquer miçanga que venha de fora.
Acabam constituindo uma seita de adoradores de qualquer líder que se disponha a ouvi-los. Há alguns de grande prestígio que não têm o menor pejo em cair em profunda contradição, desde que possam continuar a ser aplaudidos por essa esquerda imbecilizada.”
E ainda:
“Se eu fosse rico, torceria para que Luiz Inácio Lula da Silva pudesse se candidatar. E votaria nele.
Afinal, os anos Lula/Dilma foram extraordinariamente proveitosos para os 10% mais ricos da população, conforme ficou demonstrado mais uma vez em estudo dos economistas ligados ao badalado Thomas Piketty, referência no estudo da desigualdade.
A fatia da riqueza apropriada pelos que estão no topo da pirâmide social é de 55% no Brasil, superior, por exemplo, a que cabe aos ricos americanos que não vai além de 47%, mesmo com o crescimento da desigualdade por lá.
A porcentagem que cabe aos ricos já seria obscena por si só, mas torna-se ainda mais escandalosa quando se verifica que, de 2001 a 2015 (período quase todo sob Lula/Dilma), ela subiu: era de 54% e passou a 55%.
Natural: Lula, vendido como ‘pai dos pobres’, não tocou em um só fio de cabelo das elites brasileiras.”
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