Os fiscais de Jair
O Ministério da Defesa estuda utilizar os boletins impressos pelas urnas eletrônicas, após o encerramento da votação, para realizar uma contagem paralela dos votos. Segundo o Estadão, a medida atenderia às cobranças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro por uma “eleição transparente”...
O Ministério da Defesa estuda utilizar os boletins impressos pelas urnas eletrônicas, após o encerramento da votação, para realizar uma contagem paralela dos votos. Segundo o Estadão, a medida atenderia às cobranças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro por uma “eleição transparente”.
O presidente já disse mais de uma vez que deseja ver os militares realizando a contagem dos votos. O uso dos BU para checagem das votações é comum entre partidos, que designam fiscais para determinadas zonas eleitorais.
Na prática, são amostragens da votação geral. A novidade em relação aos militares seria na escala dessa checagem, com a totalização dos votos.
Militares lotados no comando da Defesa afirmaram ao jornal que a decisão de realizar a totalização paralela de votos ainda não é oficial e depende de uma decisão política do ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Toda eleição, o TSE disponibiliza os boletins de urna em seus site, o que costuma levar alguns dias.
Outra alternativa analisada pela Defesa, para agilizar essa contagem paralela, é acessar os dados retransmitidos pelos tribunais regionais ao TSE. Na semana passada, nove representantes das Forças Armadas foram indicados para inspecionar os códigos-fonte das urnas.
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