Os 3 ministérios que o Centrão quer
Como noticiamos ontem, a recriação do Ministério das Comunicações para abrigar um deputado do PSD deixará o Centrão ainda mais afoito por espaços no governo de Jair Bolsonaro...
Como noticiamos ontem, a recriação do Ministério das Comunicações para abrigar um deputado do PSD deixará o Centrão ainda mais afoito por espaços no governo de Jair Bolsonaro.
Nos bastidores, há, sim, uma pressão cada vez maior pela recriação de mais ministérios, como o próprio Ministério da Segurança Pública. Também chegam ao Palácio do Planalto sugestões para ressuscitar as pastas do Desenvolvimento Econômico e das Cidades.
Mas O Antagonista apurou que, sem muita esperança de terem a mesma “sorte” do PSD, o tal “consórcio de partidos do centro” — como alguns deputados passaram a chamar o Centrão — está de olho em ministérios já existentes.
São três especificamente: Desenvolvimento Regional, Saúde e Educação.
No Ministério do Desenvolvimento Regional, de onde jorram bilhões e bilhões de reais para estados e municípios, caciques do Centrão tentam se aproveitar da relação ruim entre o atual ministro, Rogério Marinho, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, para “vender soluções” a Jair Bolsonaro.
Na Educação, apostam em um desgaste crescente de Abraham Weintraub — de todo modo, já estão conseguindo “comer pelas beiradas”, com os cargos no
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por exemplo, repartidos entre Progressistas (antigo PP), de Ciro Nogueira, e PL (antigo PR), de Valdemar Costa Neto.
Sobre a situação no Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, um líder do Centrão disse o seguinte a O Antagonista:
“Até hoje, 12 de junho, os milicos estão lá. Mas daqui a um minuto, não sabemos: as circunstâncias políticas no Planalto podem mudar. O cenário está muito dinâmico.”
O Centrão adora um dinamismo.
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