Ordem 1, 2, 3, 4, 5
O policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva, que denunciou os abusos cometidos no Senado para sabotar a Lava Jato, deu entrevistas para o Estadão e para a GloboNews...
O policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva, que denunciou os abusos cometidos no Senado para sabotar a Lava Jato, deu entrevistas para o Estadão e para a GloboNews.
Ele disse:
“A PF fez uma operação que envolveu o Lobão e pouco tempo depois foi determinado uma varredura nos escritórios particulares e na residência lá no Maranhão (…) Isso me causava estranheza. Se a Lava Jato estava com a autorização judicial e a PF cumpriu uma decisão também com autorização, como é que eu vou, na sequência, no mesmo endereço, fazer uma operação de contrainteligência verificando se existe ou não o grampo? Você pode até me falar: mas o grampo não poderia ser externo, de outro lugar? Poderia, mas também poderia ser da PF. E obviamente não vou saber identificar qual é qual, encontrando um, vou tirá-lo. E evidentemente que isso poderia atrapalhar o andamento das investigações.”
Ele disse também que essas missões eram secretas:
“Muitas vezes a emissão de ordem de missão vinha não numerada. Uma ordem de missão não numerada é aquela que está inscrita no papel, mas não entra no controle. Tem a ordem 1, 2, 3, 4, 5 e, a partir do momento que emito uma sem numeração, significa que ela não está entrando no controle. Isso aconteceu na do Sarney”.
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