Oposição quer ouvir Jojo Todynho sobre ‘mensalinho eleitoral’
Para o deputado Zucco (PL-RJ), denúncia da cantora levanta questões sobre possíveis irregularidades, incluindo abuso de poder, crime eleitoral e caixa dois
O deputado Zucco (PL-RS) apresentou um pedido para que a cantora e influenciadora Jojo Todynho seja chamada a depor na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A solicitação surgiu após a artista afirmar, em entrevista ao podcast “Conversa Paralela”, que durante as eleições de 2022, foi convidada a participar de uma campanha para o então candidato Lula, com uma oferta de R$1,5 milhão de reais.
A cantora também afirmou que não foi a única a receber propostas semelhantes. “Várias pessoas, muitas pessoas. Todos os artistas que fizeram campanha política ganharam ‘money’. Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho e quando eu cheguei lá era isso… e eu falei, desculpa gente, não vai rolar”.
Justificativa
O deputado requerente afirma que a denúncia é “estarrecedora” e levanta questões sobre possíveis irregularidades, incluindo abuso de poder, crime eleitoral e caixa dois.
Zucco também destacou o fato de Todynho estar enfrentando um intenso boicote nas redes sociais e a perda de patrocinadores. “Seria importante ouvir o depoimento de Todynho, que inclusive está sofrendo uma campanha de cancelamento nas redes sociais, com a perda de patrocinadores. Essa é a realidade que estamos vivemos, uma perseguição implacável contra quem se declara de direita”, comentou o parlamentar.
Sobre as acusações de que o meio artístico foi envolvido em esquemas financeiros discretos, Zucco afirmou: “Quanto às revelações de que o meio artístico foi contratado de forma velada, é um escândalo de grandes proporções. De onde veio esse dinheiro? A Justiça Eleitoral precisa se posicionar”.
E acrescentou: “A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) possui competência para tratar de matérias que envolvam a aplicação e o respeito às normas constitucionais e legais, incluindo questões que podem ensejar violações à legislação eleitoral e à moralidade pública. Dessa forma, a presença da convidada contribuirá para a análise detalhada dos fatos narrados”.
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