Oposição quer contrato de câmeras de segurança do Ministério da Justiça
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), integrante da oposição na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, defende que o colegiado aprove seu requerimento que solicita acesso ao contrato do...
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), integrante da oposição na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, defende que o colegiado aprove seu requerimento que solicita acesso ao contrato do Ministério da Justiça com a empresa que faz a gestão do circuito de câmeras do Ministério da Justiça. A movimentação ocorre depois da relevação de que as imagens do sistema de segurança da pasta comandada por Flávio Dino referentes ao dia dos atos de vandalismo em Brasília foram deletadas.
“Eu entrei com esse requerimento pedindo acesso aos contratos para sabermos quanto tempo essas imagens ficam armazenadas. Esse requerimento não foi votado, mas eu vou insistir, pois se a CPMI não conseguir essas imagens vai ser uma desmoralização”, alegou o senador da oposição.
As gravações foram solicitadas por membros da CPMI do 8 de janeiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, as imagens das laterais, da parte de trás e do lado de dentro do prédio do ministério comandado por Flávio Dino teriam sido apagadas, informou a CNN Brasil. A justificativa da pasta é de que as gravações ficam armazenadas por apenas 15 dias.
“Essa informação [de que as imagens] foram apagadas, ele [Flavio Dino] já tinha há muito tempo e a gente estava sem saber. Isso não está batendo. Não é questão de ser contra governo, mas a população está indignada e a CPMI precisa ter uma posição firme para não ser co-responsável”, completou Girão.
As imagens do Ministério da Justiça são alvo de controvérsia na CPMI há semanas. Dino se negou a entregá-las num primeiro momento, alegando que elas faziam parte da investigação. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes liberou o conteúdo, contudo, respondendo a questionamento do ministro da Justiça.
Desde então, os membros da comissão receberam as imagens captadas por apenas duas câmeras, e seguiam cobrando os registros das outras.
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