Indiciamento de Bolsonaro: oposição fala em “situação requentada”
“De repente nós temos a publicidade de dois oficiais generais e ninguém mais fala dos problemas que afligem o Brasil", disse líder da oposição
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), comentou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura a tentativa de falsificação de cartões de vacinação. Ele também criticou a quebra de sigilo dos processos, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), das investigações.
“De repente nós temos a publicidade de dois oficiais generais e ninguém mais fala dos problemas que afligem o Brasil. Tudo muda para uma situação requentada. […] É público e notório que o presidente [Bolsonaro] não se vacinou, que não precisava do cartão de vacinação”, disse. “Nós estamos tentando destruir reputações e fazer pré-julgamentos em cima de narrativas”, completou o parlamentar.
As declarações foram dadas durante coletiva para falar dos cinco anos do inquérito das Fake News.
Indiciamento
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência da República) e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) por fraudes em cartões de vacinação.
Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. Cid foi indiciado também pelo crime de uso indevido de documento falso.
O advogado de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou o fato de ter conhecimento do indiciamento do ex-presidente pela imprensa.
“Vazamentos continuam aos montes ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, disse ele, por meio do X – antigo Twitter.
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