Oposição critica pedido do PSOL pela extinção dos “kids pretos”
Para o grupo oposicionista, a medida é uma tentativa de enfraquecer a capacidade militar do Brasil
Deputados da oposição reagiram ao PSOL, que pediu ao Ministério da Defesa a extinção das unidades de forças especiais do Exército, os chamados Kids Pretos. Para o grupo oposicionista, a medida é uma tentativa de enfraquecer a capacidade militar do Brasil e prejudicar a soberania nacional.
“A extinção desse batalhão é uma manobra ideológica que põe em risco a proteção da nossa nação e atende a interesses alheios aos do povo brasileiro”, afirmou o deputado Rodrigo Valadares (União-SE).
O deputado Sanderson (PL-RS) falou sobre a importância das forças especiais para regiões como Amazônia no combate a crimes ambientais e o tráfico de drogas. “As forças especiais não são apenas um orgulho militar; são essenciais para a proteção da nossa soberania, especialmente em regiões como a Amazônia, onde enfrentamos desafios como o tráfico e crimes ambientais. É inconcebível que alguém cogite desmantelar essas estruturas”, declarou.
Para a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP), o PSOL demonstra desconhecimento sobre a relevância das Forças Armadas e age movido por interesses políticos.
“O Batalhão de Forças Especiais é a tropa mais preparada do Exército Brasileiro e seu poder de dissuasão evita que aqueles que têm interesse em atacar a nossa soberania se atrevam a tentar. Todo País se orgulha de suas tropas de Operações Especiais, o Braço Forte que garante a defesa do território nacional”, apontou.
Psol X Exército
A proposta partiu do deputado do PSOL, Chico Alencar, e envolve a solicitação de informações sobre o funcionamento dos batalhões especiais das Forças Armadas. Conforme o partido, o pedido de descontinuação dos “kids pretos” e o requerimento de dados serão encaminhados ao Ministério da Defesa na próxima segunda-feira (16).
Não é a primeira vez que o PSOL tenta influenciar as investigações sobre um possível plano golpista, que incluiria o assassinato do presidente Lula (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes. No mês passado, o partido havia protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de prisão preventiva para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro Walter Braga Netto, que foi preso no último sábado.
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