A opinião de Delfim sobre o superministério de Bolsonaro
Sônia Racy, no Estadão, diz que a proposta de Jair Bolsonaro de criar um superministério na economia -- juntando Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e Secretaria-Geral -- "criaria divisão no governo...
Sônia Racy, no Estadão, diz que a proposta de Jair Bolsonaro de criar um superministério na economia — juntando Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e Secretaria-Geral — “criaria divisão no governo, pondo de um lado a Casa Civil e de outro a equipe econômica”.
A colunista acrescenta que “despertaria, também, certo mal-estar ante o excesso de poder do novo grupo”.
A avaliação é do economista Delfim Netto.
O ex-ministro de 90 anos lembra que, por mais que esse “primeiro-ministro da economia” tenha poder concentrado, “o limite para as suas decisões continua sendo o presidente da República”.
“Defendo a diminuição de ministérios e uma união das pastas diminui o seu número. Mas ela obriga também a uma reestruturação geral do desenho da máquina pública. (…) Não sei se é bom ou ruim. Mas digo que basta a economia andar mal para gerar perdas políticas.”
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