No centro de Duque de Caxias, um dia de terror para comerciantes e moradores marca mais um capítulo na crescente violência urbana na região. Notavelmente, durante uma recente operação policial, criminosos recorreram à tática de utilizar um ônibus como barricada, bloqueando significativamente uma das principais vias próximas ao Hospital Duque, um dos maiores da cidade.

A linha de ônibus 429, que transita entre Queimados e Caxias, foi interceptada pelos bandidos, que forçaram o motorista a posicionar o veículo de forma a impedir qualquer passagem. Este incidente ocorreu aproximadamente a 2 quilômetros da entrada do Complexo, área conhecida por ser palco frequente de confrontos ligados às disputas territoriais entre facções criminosas.

Por Que o Comércio Foi Afetado?

A atmosfera de insegurança gerada pelos confrontos armados e pela presença ostensiva de blocos criminosos em áreas comerciais provocou uma reação imediata dos empresários locais. Muitas lojas na Avenida Nilo Peçanha e no calçadão de Caxias decidiram fechar suas portas, temendo o pior.

Consequências dos Confrontos na Região

Em resposta aos atos violentos, a Polícia Militar intensificou suas operações na área, resultando em um confronto direto com membros da facção criminosa. Segundo informações do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Duque de Caxias, o embate deixou um homem morto e outro gravemente ferido, que foi prontamente encaminhado ao Hospital Adão Pereira Nunes.

Resultados da Operação Policial

A operação ainda resultou na prisão de um indivíduo e na apreensão de armamento pesado, incluindo dois fuzis e uma pistola. Essa ação sublinha a intensidade do trabalho policial na tentativa de mitigar a influência de grupos criminosos que frequentemente disputam o controle territorial na região, atribuída predominantemente a uma notória facção.

Esses eventos ressaltam a complexidade dos desafios de segurança pública enfrentados pelas autoridades e a população de Duque de Caxias. Refletem, também, a urgência em encontrar soluções duradouras para a pacificação de áreas cronicamente afetadas por disputas entre grupos armados e atividades criminosas. É fundamental que haja uma mobilização conjunta entre segurança pública, poder político e sociedade civil para restaurar a ordem e garantir a segurança da população local.