Operação Loki desmantela esquema de golpes online usando fotos de autoridades policiais
Desvendando a 'Operação Loki', a operação policial multiestadual que descobriu um esquema de golpes na internet usando fotos de autoridades policiais.
Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (15), agentes das forças de segurança do Amapá, Amazonas, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul estão executando mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão. O alvo da ação é uma quadrilha especializada na criação de perfis falsos na internet que se passavam por delegados de polícia e outras autoridades para aplicar golpes.
Golpes envolviam supostas compras de veículos
A investigação, que culminou na denominada ‘Operação Loki’, revelou que os criminosos visavam, principalmente, aplicar golpes relacionados à suposta venda de veículos, incluindo motos e carros. O grupo criminoso fez diversas vítimas tanto no Estado do Amazonas, incluindo, a divulgação da imagem do delegado Guilherme Torres, atual delegado geral adjunto da Polícia Civil, foi através disso, que foram iniciadas as investigações.
Quadrilha operava dentro de instituição prisional
Além do Amazonas, foram identificadas vítimas do esquema no Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul.
As investigações revelaram também que os golpistas estavam operando de dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Estado (Iapen).
Investigação multiestadual e prevenção de novos golpes
A investigação começou com o registro de ocorrência feito pelo delegado geral adjunto, Dr. Guilherme Torres na Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (Dercc) do Amazonas e teve apoio do Departamento de Inteligência de Polícia judiciária (Dipj) ao Amazonas, além do Departamento de Inteligência de Mato Grosso do Sul e também do Estado do Amapá.
A Operação Loki, cujo nome é uma referência ao Deus da trapaça na mitologia nórdica, resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão preventiva. Os crimes identificados na operação foram estelionato e falsidade ideológica.
Agentes da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (Dercc) Amazonas, Departamento de Inteligência de Polícia Judiciária (Dipj) Amazonas, Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) Amapá, Departamento de Inteligência do Amapá (Diop), Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (Dr-Cciber) do Amapá e Polícia Penal do Amapá participaram da operação.
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