Operação da PF ameaça reeleição de prefeito de João Pessoa?
A operação da PF pode complicar a candidatura à reeleição do atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que já havia sido alvo anteriormente de denúncias no âmbito da Operação Confraria, das quais foi inocentado.
A Polícia Federal deflagrou na sexta-feira, 3 de abril, a Operação Mandare, que tem como alvo a prefeitura de João Pessoa.
A operação da PF pode complicar a candidatura à reeleição do atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que já havia sido alvo anteriormente de denúncias no âmbito da Operação Confraria, das quais foi inocentado.
Desta vez as denúncias envolvem órgãos municipais sob o comando do prefeito de João Pessoa – nominadamente: Secretaria da Saúde; Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania; Empresa de Limpeza Urbana (Emlur) – com uma facção criminosa (denominada “Nova Okaida”) para a obtenção de vantagens ilícitas.
Um sinal da gravidade do caso é que foram expedidos 7 mandados de prisão e 11 mandados de busca e apreensão.
Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão foi a própria filha do prefeito Cícero Lucena, Janine Lucena, que é secretaria-executiva da Saúde.
O prefeito de João Pessoa comentou sobre a operação: “Espero que a Polícia possa apurar e os responsáveis sejam responsabilizados”.E, naturalmente, justifica e defende a filha:
“Pelo que eu soube, [a busca e apreensão] foi em função de ela ter recebido uma ligação do presídio para o telefone dela. Ela é uma mulher pública, que qualquer pessoa pode ligar. Se você ligar, ela lhe atende. Mais do que isso não existe nada”.
Se a Operação Mandare resultar em nada ou em pouca coisa, a probabilidade maior é que o prefeito de João Pessoa seja reeleito no primeiro-turno.
Hoje, segunda-feira, 6, a direção nacional do PT decidirá se terá candidatura própria ou se apoiará o atual prefeito Cícero Lucena (PP).
No âmbito da pré-candidatura bolsonarista, o pastor Sergio Queiroz (Novo) – que teve convite, palanque e holofotes para se apresentar como vice na aliança com o PL por ocasião da visita do ex-presidente Bolsonaro a João Pessoa – resolveu confirmar a adesão à chapa dias depois, quase escondido, quando ninguém mais prestava atenção no assunto.
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