Onyx Lorenzoni: de articulador a figurante
Se no ano passado Onyx Lorenzoni teve uma ascensão meteórica, saltando do baixo clero da Câmara para o Ministério da Casa Civil, em 2019 seu caminho foi bem diferente. Depois de sucessivas derrotas no Congresso -- com a retirada de estados e...
Se em 2018 Onyx Lorenzoni teve uma ascensão meteórica, saltando do baixo clero da Câmara para o Ministério da Casa Civil, em 2019 seu caminho foi bem diferente.
Depois de sucessivas derrotas no Congresso — como a retirada de estados e municípios da reforma da Previdência e a derrubada do decreto das armas, para ficarmos em poucos exemplos — , Jair Bolsonaro decidiu mexer na articulação política.
Em seis meses de governo, o ministro foi substituído na função por Luiz Eduardo Ramos, general da ativa nomeado para a Secretaria de Governo.
Durante o ano, as críticas a Onyx vieram de todos os lados.
O senador Major Olímpio o alfinetou. Delegado Waldir cobrou resultados. Carla Zambelli também resolveu entrar nesse vácuo. E até Davi Alcolumbre, aliado de Onyx, criticou a articulação do governo.
Esvaziada em junho por uma medida provisória de Bolsonaro, a Casa Civil de Onyx deixou de realizar a análise jurídica de decretos presidenciais, projetos de lei e medidas provisórias.
Ou seja, Onyx virou figurante.
Como mostrou a Crusoé, aliados do ministro atribuem ao general Luiz Eduardo Ramos a responsabilidade pela articulação para derrubar o chefe da Casa Civil.
Dizem também que, apesar de tudo, Bolsonaro tem dado sinais de que o ministro continua tendo a sua confiança e deve permanecer no cargo.
A conferir.
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