ONG de Chiquinho Brazão na mira da PF
A ONG Contato acumula R$ 70,4 milhões em contratos em vigor com a Prefeitura do Rio de Janeiro
Relatório da Polícia Federal levantou suspeitas de que a ONG Contato era usada no desvio de emendas parlamentares do deputado federal Chiquinho Brazão (foto), preso por suspeita de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Segundo O Globo, o documento foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal há duas semanas, em pedido de novas diligências relacionadas à investigação do caso Marielle.
A ONG acumula R$ 70,4 milhões em contratos em vigor com a Prefeitura do Rio de Janeiro, diz o jornal carioca. O prefeito Eduardo Paes exonerou indicados do Republicanos após a entidade ligada a Chiquinho ser escolhida pela Secretaria de Ação Comunitária para implementar 200 núcleos em favelas cariocas a um custo de R$ 119,9 milhões.
Chiquinho era secretário de Ação Comunitária em fevereiro, quando foi lançado o edital.
A prefeitura suspendeu a contratação após um parecer da Secretaria Municipal de Integridade apontar “risco reputacional”, citando as suspeitas levantadas pela Polícia Federal.
A suspeita é de que parte dos recursos repassados para a ONG Contato voltava para a família Brazão e para o ex-deputado Pedro Augusto. Segundo as investigações, a indicação da entidade teria sido feita pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
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