Em um evento climático marcante, várias capitais do Brasil enfrentaram ondas de frio tão intensas que novos recordes de temperatura mínima foram estabelecidos na última terça-feira, 9.

Tal fenômeno foi impulsionado por uma poderosa massa de ar polar combinada com condições de céu nublado, levando a uma drástica queda nas temperaturas, especialmente nos estados do Sul do Brasil, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A explicação para esse resfriamento acentuado vem de uma frente fria vinda do polo, que ao se encontrar com as nuvens carregadas sobre a região, potencializou o efeito do frio.

Esse fenômeno não só trouxe desconforto térmico como também entrou para a história climática do país com novos recordes de baixa temperatura.

Capitais brasileiras afetadas pela onda de frio histórico

Várias capitais do país notaram um declínio acentuado nos termômetros.

São Paulo, por exemplo, teve sua temperatura máxima registrada em apenas 15,1°C, ultrapassando o recorde anterior de 17,1°C.

A cidade de Curitiba viu a temperatura despencar para 10,2°C, batendo o recorde do dia anterior.

Em Florianópolis, o termômetro não passou de 13,8°C, também um novo recorde de baixa para o período.

Capitais brasileiras bateram recordes de frio

São Paulo: temperatura máxima de 15,1°C.

Curitiba: temperatura máxima de 10,2°C.

Porto Alegre: atingiu 10,5°C.

Florianópolis: registrou 13,8°C.

Campo Grande: equivalente ao recorde anterior com 15,7°C.

Essa onda de frio é normal? Entendendo o fenômeno climático

Apesar de ser raro, o fenômeno de baixas temperaturas recorde é algo que pode ocorrer sob certas circunstâncias atmosféricas.

A interação entre uma frente fria potente e a cobertura de nuvens densas ajuda a manter o calor do solo reprimido, evitando que as temperaturas subam durante o dia.

Esse tipo de configuração é mais comum do que se imagina durante os invernos no hemisfério sul, especialmente quando influenciado pela atividade de correntes de ar polar.

O impacto do ar polar no cotidiano

As temperaturas extremamente baixas trazem consigo uma série de precauções que a população deve tomar.

Desde uma maior atenção com o aquecimento residencial até o cuidado com a saúde, como o aumento de casos de doenças respiratórias, o frio extremo exige uma preparação adequada.

Além disso, as condições podem afetar adversamente a agricultura e a flora local, com possíveis danos à biodiversidade.

Assim, mais do que apenas um registro para os livros de história, as baixas extremas de temperatura têm implicações reais sobre a vida e a economia das regiões afetadas, evidenciando a importância de planejamentos e estruturas adequadas para lidar com tais eventualidades climáticas.

Fonte: Metsul Meteorologia