O ‘volume de ganhos totalmente incompatível’ do presidente do TJ da Bahia
Na decisão em que autorizou a operação de hoje que investiga a venda de decisões na Justiça da Bahia — à qual O Antagonista teve acesso –, o ministro Og Fernandes, do STJ, registra que, segundo o MPF, Adailton Maturino, o mentor do esquema criminoso investigado, sentou-se na primeira fileira na posse de Gesivaldo Britto na Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, em fevereiro de 2018...
Na decisão em que autorizou a operação de hoje que investiga a venda de decisões na Justiça da Bahia — à qual O Antagonista teve acesso –, o ministro Og Fernandes, do STJ, registra que, segundo o MPF, Adailton Maturino, o mentor do esquema criminoso investigado, sentou-se na primeira fileira na posse de Gesivaldo Britto na Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia, em fevereiro de 2018.
O fato, diz Fernandes, “fornece indícios da relação de intimidade entre eles, especialmente se considerados os outros elementos colhidos na investigação”.
As investigações indicam a participação de Gesivaldo na suposta venda de decisões para legitimação da grilhagem de terras no oeste baiano.
O relatório preliminar da movimentação bancária do presidente do TJ da Bahia, referente ao período entre janeiro de 2013 e o presente momento, sugere “volume de ganhos totalmente incompatível com os vencimentos recebidos como servidor público investigado”: do crédito total de 12,1 milhões de reais, apenas 2,2 milhões de reais compõem a rubrica de “pagamentos salariais”.
A decisão de Og Fernandes também descreve a vida luxuosa que leva Adailton.
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