O vazamento oportuno do nome de Eduardo Cunha
A Folha de S. Paulo noticia que o deputado Eduardo Cunha, do PMDB, está citado na Operação Lava Jato, por ser suspeito de ter recebido dinheiro de um policial federal, o Careca, um leva-e-traz do doleiro Alberto Youssef. Ao que tudo indica, Eduardo Cunha não será denunciado pelo procurador-geral Rodrigo Janot em fevereiro, já que inexistem provas contra ele até o momento, mas deverá se tornar alvo de um inquérito, caso o STF aceite o pedido do Ministério Público.
A Folha de S. Paulo noticia que o deputado Eduardo Cunha, do PMDB, está citado na Operação Lava Jato, por ser suspeito de ter recebido dinheiro de um policial federal, o Careca, um leva-e-traz do doleiro Alberto Youssef. Ao que tudo indica, Eduardo Cunha não será denunciado pelo procurador-geral Rodrigo Janot em fevereiro, já que inexistem provas contra ele até o momento, mas deverá se tornar alvo de um inquérito, caso o STF aceite o pedido do Ministério Público.
Eduardo Cunha, líder de uma “rebelião” na base aliada no ano passado, é o favorito na eleição a Presidente da Câmara que ocorrerá no dia primeiro de fevereiro. O PT não o quer de jeito nenhum. Qualquer repórter decente daria a notícia de que o deputado está citado na Operação Lava Jato. É fato, porém, que o vazamento da informação neste momento favorece o objetivo dos petistas de derrubar a candidatura de Eduardo Cunha. Se o procurador-geral Rodrigo Janot tivesse divulgado logo os nomes dos políticos envolvidos no esquema, ao invés de ter jogado a coisa para fevereiro, a Operação Lava Jato não faria a oportunidade de uns e outros. E se evitaria que se assistisse ao espetáculo ainda mais deprimente de uma presidente da República que poderá mudar o ministério recém-formado, se um dos seus nomes constar da lista do procurador-geral Rodrigo Janot.
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