O terrorista resmungão
A Folha entrevistou Cesare Battisti "no sobrado de aparência simples onde mora, emprestado por um amigo". Ele disse: "Me sinto cerceado, assediado. Meu direito de...
A Folha entrevistou Cesare Battisti “no sobrado de aparência simples onde mora, emprestado por um amigo”. Ele disse:
“Me sinto cerceado, assediado. Meu direito de ir e vir não está sendo respeitado.”
O terrorista condenado na Itália pelo assassinato de quatro pessoas e protegido por Lula no Brasil relatou situações “estranhas” no local, como maior dificuldade em acessar a internet e a qualidade ruim do sinal de celular.
“Trocaram a senha do meu e-mail esta semana. Não sei quem foi e não consegui recuperar. Tem muitas maneiras de constranger e impedir o direito de uma pessoa.”
Ele não faz acusações diretas, segundo o jornal, mas associa as medidas à ação das autoridades italianas em solo brasileiro, exercendo pressão pela extradição.
“Uma das razões que me fizeram sair da Itália foi porque lá eu ia ser morto. E as ameaças continuam. Manifestações lá pedem a minha morte. Tenho medo também do Estado. A ameaça mais leve vinda de lá é que vou ficar o resto da minha vida em uma cela.”
É para onde Michel Temer já deveria tê-lo encaminhado, sem internet, nem celular, nem Folha de S. Paulo para chamá-lo de “ex-ativista”.
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