O silêncio de Paes e Castro sobre a prisão dos irmãos Brazão
Suspeitos de mandarem assassinar a vereadora Marielle Franco são influentes no governo e na prefeitura do Rio de Janeiro
Passadas mais de 24 horas das prisões do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingos Brazão, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e o governador Claudio Castro (PL) ainda não se manifestaram. A dupla é aliada dos irmãos suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Governador reeleito em 2022, Claudio Castro dividiu palanque com os irmão Brazão durante a campanha eleitoral. Durante a disputa, Castro pediu votos para Chiquinho, então candidato a deputado federal, e Pedro Brazão, que conseguiu ser eleito deputado estadual.
Secretário de Paes
Já eleito deputado federal, Chiquinho Brazão se licenciou da Câmara dos Deputados para assumir a Secretaria de Ação Comunitária do município do Rio de Janeiro, na gestão de Eduardo Paes. Ele ficou no cargo entre em 3 de outubro de 2023 até 1º de fevereiro de 2024.
O parlamentar foi nomeado por Paes quando já se sabia que as investigações sobre as mortes de Marielle e do motorista Anderson Gomes avançavam contra a família dele. Chiquinho deixou o cargo na prefeitura e voltou à Câmara dos Deputados quando o nome do seu irmão Domingo Brazão já era tido como certo no envolvimento do crime.
Na ocasião, Paes não comentou a saída de Chiquinho Brazão.
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