“O senhor, a senhora, você”
Eliane Cantanhêde, no Estadão, mostra que nossa "gritaria ensurdecedora" produz resultados.Leia um trecho de sua coluna:"Quanto mais o Congresso tenta avançar contra a Lava Jato e a favor da impunidade, mais é obrigado a recuar...
Eliane Cantanhêde, no Estadão, mostra que nossa “gritaria ensurdecedora” produz resultados.
Leia um trecho de sua coluna:
“Quanto mais o Congresso tenta avançar contra a Lava Jato e a favor da impunidade, mais é obrigado a recuar, pela pressão dos órgãos de investigação e daquele ator político que, a partir de junho de 2013 e da valorização das redes sociais, está cada dia mais forte: a opinião pública brasileira, ou seja, o senhor, a senhora, você. Foram ao menos cinco recuos históricos, e estridentes, nos últimos meses.
Dois deles, na quarta-feira. No Senado, o ex-ministro e atual líder do governo, Romero Jucá, lançou uma proposta para blindar os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo e, horas depois, teve de recuar. Na Câmara, o plenário incluiu familiares de políticos na nova rodada de repatriação de recursos não declarados no exterior, na chamada ‘Lei Cláudia Cruz’, e teve de voltar atrás, também horas depois, numa segunda votação.
E por que senadores e deputados tiveram de dar o dito pelo não dito, o votado pelo não votado? Simples. Porque a gritaria foi ensurdecedora”.
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