O sacrifício de animais na lama “nos casos em que não há outra opção”
Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez ontem voos rasantes em área próxima da barragem de rejeitos rompida em Brumadinho. “Um agente armado com fuzil mirava, de dentro do helicóptero, locais onde enxergava animais na lama. E disparava...
Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez ontem voos rasantes em área próxima da barragem de rejeitos rompida em Brumadinho.
“Um agente armado com fuzil mirava, de dentro do helicóptero, locais onde enxergava animais na lama. E disparava”, segundo o Estadão. “Foram mais de 20 disparos, até o que o helicóptero partiu.”
“Há muitos bois ilhados ao longo de todo o trecho da cidade que foi varrido pelo barro. Outros estão com parte do corpo presos na lama.”
O chefe da Defesa Civil de Minas, coronel Evandro Geraldo Borges, confirmou ao jornal a decisão de executar os animais que se encontram em condições mais difíceis, como aqueles com membros quebrados.
“O que vamos fazer? Deixar o animal sofrendo? Estamos sim, com equipe em campo executando esse trabalho, mas essa decisão só é tomada nos casos em que não há outra opção.”
Outra parte da equipe, de acordo com o coronel, está empenhada em socorrer animais “em condições de serem retirados” da lama, como ocorreu com um boi batizado de Resistente por brigadistas.
A PRF informou em nota que o procedimento de sacrifício de animais foi realizado com o atendimento de todos os protocolos de segurança, “a pedido e sob a coordenação de uma veterinária, integrante do Conselho de Veterinária de Minas Gerais e supervisionado pelo comando das operações de resgate”.
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