O rastro do hackeamento de Walter Delgatti
No depoimento prestado à Polícia Federal, Walter Delgatti disse que chegou aos telefones dos procuradores da força-tarefa acessando várias agendas de Telegram, a cada invasão que fazia...
No depoimento prestado à Polícia Federal, obtido pela GloboNews, Walter Delgatti Netto disse que chegou aos telefones dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato acessando várias agendas de Telegram, a cada invasão que fazia.
O primeiro alvo, em março deste ano, foi o promotor Marcel Zanin Bombarbi, que o havia investigado em Araraquara por envolvimento em tráfico de remédios controlados.
Na agenda de Bombardi, acessou o telefone do procurador José Carlos Robalinho, ex-presidente da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR).
Dentro da agenda de Robalinho, achou o número do deputado Kim Kataguiri e, na agenda deste, ao número do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Em seguida, conseguiu o número do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e daí, finalmente, chegou aos telefones de Deltan Dallagnol, Orlando Martello Júnior e Januário Paludo, da força-tarefa da Lava Jato, e que tiveram as mensagens copiadas.
Com o intuito de repassar as mensagens a Glenn Greenwald, conseguiu o número de Manuela D’Ávila, a partir das agendas de Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão, e ligou para a ex-deputada para obter o telefone do americano.
Como ela não acreditava, enviou a ela áudios dos procuradores que havia captado.
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