O que integrantes da CPMI das Fake News dizem sobre a derrubada de contas de bolsonaristas
O Antagonista está ouvindo integrantes titulares da CPMI das Fake News sobre a decisão de Alexandre de Moraes de suspender contas de bolsonaristas em redes sociais, no âmbito do inquérito das fake news, o mesmo que censurou Crusoé e O Antagonista. Leia...
O Antagonista está ouvindo integrantes titulares da CPMI das Fake News sobre a decisão de Alexandre de Moraes de suspender contas de bolsonaristas em redes sociais, no âmbito do inquérito das fake news, o mesmo que censurou Crusoé e O Antagonista.
Leia a opinião dos que já responderam:
Senador Márcio Bittar (MDB): “As medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes são absolutamente ilegais e inconstitucionais. A própria existência desse inquérito ofende frontalmente a Constituição. O controle de conteúdos de maneira preventiva tem um só nome: censura. É isso que o ministro está promovendo sob os aplausos de quem enxerga os envolvidos como aliados do presidente da República”.
Senadora Kátia Abreu (PP): “Decisão judicial não se discute, se cumpre. Determinadas pessoas se sentiram muito à vontade no anonimato das redes para destruir pessoas sem assumir nenhuma responsabilidade. Esse tempo de impunidade acabou. Todos terão o bônus de dizerem o que quiserem, mas irão assumir o ônus das consequências”.
Deputado Marcelo Ramos (PL): “O ministro Alexandre de Moraes está tomando o caminho certo, que é identificar quem produz notícias falsas e desinformação na internet e seguir o rastro do dinheiro. As notícias falsas não fazem mal somente à política, fazem mal à vida em comunidade.”
Deputado Nereu Crispim (PSL): “O ministro Alexandre de Moraes está tirando a sensação de impunidade em relação aos que acham que podem usar as redes sociais como instrumento de chantagem, calúnia e difamação. Comparo essas plataformas que permitem o anonimato a uma arma de fogo raspada que é utilizada para cometer crimes e dificultar a punição”.
Senador Eduardo Girão (Podemos): “Se isso não é mais um capítulo da arbitrariedade oriunda de uma ‘ditadura da toga’ no país, não sei o que é. Uma clara mordaça avança e afronta a liberdade de expressão por meio de um processo que começou no ano passado quando, de forma intrigante, tiveram a audácia de censurar a Crusoé e o O Antagonista. A sociedade brasileira assiste perplexa a essa escalada autoritária do STF”.
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