O que deputados federais do Rio disseram sobre a operação no Jacarezinho
O Antagonista fez um compilado do que deputados federais pelo Rio de Janeiro disseram nas redes sociais sobre a operação de ontem na favela do Jacarezinho, que terminou com 25 mortos...
O Antagonista fez um compilado do que deputados federais pelo Rio de Janeiro disseram nas redes sociais sobre a operação de ontem na favela do Jacarezinho, que terminou com 25 mortos.
Alessandro Molon (PSB) escreveu no Twitter:
“Foram 25 mortos no Jacarezinho, entre eles um policial, além de moradores atingidos dentro de casa e passageiros do metrô feridos a caminho do trabalho. Mais uma vez, o Estado falha em planejar ações, desrespeitando a decisão do STF que o obriga a fazer operações com base em inteligência para, assim, garantir que vidas de civis e agentes de segurança sejam preservadas. Até quando?”
A petista Benedita da Silva também criticou a ação policial:
“Não podemos relativizar a tragédia da chacina do Jacarezinho. Não foi uma operação policial. Foi um massacre e um desastre, sob todos os aspectos, para o combate ao crime. Foram 9 horas de terror por quem devia proteger.”
O bolsonarista Carlos Jordy (PSL) afirmou que “a operação no Jacarezinho teve uma única vítima: o policial André Leonardo de Mello Frias”. Ao postar imagens de itens apreendidos na operação, ele escreveu: “Itens apreendidos das 24 ‘vítimas’ da operação de ontem no Jacarezinho. Era tudo inoSSente sim, pode acreditar!”.
O também bolsonarista Delegado Felício Laterça (PSL) chamou a operação de “faxina”.
“Defensores de criminosos de vários matizes tentam rotular legítima ação policial ocorrida em nossa capital. A comunidade conflagrada pelo narcoterrorismo e sujeita a todo tipo de sorte, segue refém. Em Saudades-SC, ocorreu chacina. No Rio de Janeiro, foi faxina.”
Chico D’Angelo, do PDT, chamou a ação policial de “chacina”.
“Isso é inaceitável. A comunidade abriga famílias, pessoas trabalhadoras, crianças e idosos. Esperamos uma resposta rápida do poder público. Nada justifica tamanha violência!”
A deputada Clarissa Garotinho (Pros) afirmou que “uma operação que termina com 25 mortes precisa ser investigada”.
O psolista David Miranda escreveu no Twitter:
“O Jacarezinho é a minha origem, é a favela que me criou. Nenhuma pessoa que nasce fora da favela pode saber o que é isso. As instituições brasileiras insistem em desrespeitar e marginalizar a favela.”
Também do PSOL, Glauber Braga concorda com Miranda: “Não podemos naturalizar a barbárie. Vinte e cinco pessoas perderam suas vidas por conta de uma política de morte”.
Outro integrante do PSOL e pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo disse: “Não é atirando na juventude que o Estado vai disputar o futuro dos jovens com o tráfico de drogas. Não há futuro algum quando o Estado só entra nas favelas como máquina de guerra”.
Talíria Petrone, também do PSOL, disse ter “quase certeza” de que Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão são “bandidos e milicianos”.
“Defender milícia é coisa de bandido. Apadrinhar familiar de miliciano é coisa de bandido. Saudar a ditadura é coisa de bandido. Racismo é coisa de bandido. Tenho ‘quase’ certeza que Bolsonaro e Mourão são ‘milicianos e bandidos’. Estamos lutando para provar isso!”
Já o deputado federal Gutemberg Reis (MDB) disse que a ação policial “é o caos provocado pelo tráfico”.
Jandira Feghali (PCdoB) também se manifestou no Twitter:
“O que aconteceu ontem no Jacarezinho precisa ser lembrado para não mais acontecer. A política de segurança pública no Rio de Janeiro não pode continuar da forma que está.”
Jorge Braz (Republicanos) comentou assim: “Precisamos colocar um fim nessa guerra! O crime no Rio de Janeiro precisa ser combatido de forma dura, prezando sempre pela vida tanto de nossos policiais quanto da nossa população”.
Luiz Lima (PSL), bolsonarista, relatou em suas redes sociais: “Infelizmente, o policial civil André Farias foi baleado na cabeça e morreu. De acordo com a corporação, 24 suspeitos foram mortos. Dois passageiros que estavam no metrô foram baleados, na altura da estação Triagem e, graças a Deus, sobreviveram”.
Major Fabiana (PSL), também da ala bolsonarista da bancada fluminense, disse: “Mesmo armados e em fuga, a mídia trata como ‘homens’, e não bandidos. Se morrem em confronto com a polícia, são tratados como ‘vítimas da violência policial’. A sociedade precisa acordar e se posicionar!”.
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