O que as pesquisas internas dizem sobre o soco do assessor de Marçal?
Trackings das campanhas dos candidatos à Prefeitura de São Paulo mostram que agressão ao fim do debate promovido pelo Flow foi vista como negativa pelo eleitor paulistano
Os trackings das principais campanhas eleitorais na disputa pela Prefeitura de São Paulo apontam que o influenciador digital e ex-coach Pablo Marçal (PRTB) saiu perdendo após a nova confusão protagonizada pelo seu assessor – Nahuel Medina (de terno preto na foto) – durante o debate realizado pelo Flow na noite de segunda-feira, 23.
Esses trackings são levantamentos internos feitos em tempo real pelos comitês para sentir o humor do eleitor e ditar os rumos diários das campanhas. As pesquisas oficialmente registradas que devem medir a temperatura da agressão física ao marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima, serão divulgadas apenas nesta quinta-feira (Datafolha) e sexta (Paraná Pesquisas e Instituto Veritá).
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Conforme os comitês eleitorais, a expectativa é que os próximos dados também confirmem a estagnação de Marçal na casa dos 20% nesse final de primeiro turno. Um dos tracking’s aos quais O Antagonista teve acesso aponta que o candidato teria um piso de 17% das intenções de voto, valor menor do que está sendo detectado pelos principais institutos de pesquisa tradicionais.
O que mostrou a pesquisa Quaest?
Como mostramos nesta terça-feira, pesquisa divulgada pelo instituto Quaest nesta terça-feira, 24, indica estabilidade na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O prefeito segue na liderança, com 25% das intenções de voto, um ponto percentual a mais do que registrava em 18 de setembro, mas em empate técnico com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o influenciador Pablo Marçal (PRTB).
Boulos aparece com os mesmos 23% registrados na pesquisa anterior, e Marçal também ficou com os mesmos 20%. Como a pesquisa tem margem de erro de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, estão todos em empate técnico na liderança.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e ouviu 1.200 pessoas de 21 a 23 de setembro, e, portanto não foi afetada pela segunda agressão física registrada em debates nesta corrida eleitoral de São Paulo. O nível de confiança do levantamento é de 95%.
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