O PSDB, o PMDB e a verdade relativa
Diante da resposta de que o PSDB apoiaria o impeachment, mas não se comprometia a dar sustentação a um governo Temer, O Antagonista perguntou aos interlocutores tucanos: "Qual é o plano?"...
Diante da resposta de que o PSDB apoiaria o impeachment, mas não se comprometia a dar sustentação a um governo Temer, O Antagonista perguntou aos interlocutores tucanos: “Qual é o plano?”
Ouvimos: “Um pedido de impeachment terá o nosso apoio, sem prejuízo do processo de cassação no TSE. Até o final de setembro, o tribunal deve julgar as fraudes cometidas pela campanha do PT.”
Respondemos: “Se Dilma for cassada, Temer também será. Caso Aécio seja mesmo eleito, como vocês esperam governar sem apoio do PMDB?”
Ouvimos: “Dizem que governar sem o PMDB é impossível. Mas essa é uma verdade relativa. As coisas estão mudando”.
O Antagonista pensou, repensou e concluiu que o PSDB acha que, uma vez no poder, implodirá o PMDB — e, assim, poderá incorporar um monte de deputados e senadores à procura de um governo para chamar de seu.
Nascido de uma costela do PMDB, o PSDB quer ser, ele próprio, o novo PMDB.
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