O pós-Lula de FHC
Lula, segundo FHC, está morto: "Para quem imaginava que uma segunda condenação de Lula levantaria as massas em protesto, o pós-julgamento, independentemente de se estar ou não de acordo com o veredicto, foi decepcionante...
Lula, segundo FHC, está morto:
“Para quem imaginava que uma segunda condenação de Lula levantaria as massas em protesto, o pós-julgamento, independentemente de se estar ou não de acordo com o veredicto, foi decepcionante. Na verdade, a maioria da população continuou imersa no dia a dia. A fagulha que viria dos ‘movimentos populares’ não veio. O que não quer dizer que no transcorrer do tempo, por outras razões e pelas consequências da eventual prisão de Lula, o ânimo das pessoas não possa levá-las às ruas.”
O risco de eleger o criminoso para o Palácio do Planalto já passou:
“A eventualidade de quem estava à frente das preferências ser impedido de concorrer por uma lei que, ironicamente, ele próprio sancionou, chamada ‘da Ficha Limpa’, produz certo alvoroço para saber como se distribuirão seus votos. E assim será a cada nova pesquisa eleitoral que apareça. As eleições, entretanto, virão. O calendário não será alterado. Os partidos e candidatos, todos eles, passado o alvoroço, procurarão adaptar-se à realidade.”
FHC já se adaptou à realidade.
Com Lula fora da disputa, ele defende o conchavo para tirar o condenado da cadeia – porque assim ele é mais domesticável – e se prepara para outubro com seu plano A – Geraldo Alckmin – e seu plano B – Luciano Huck.
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