O porta-voz do impeachment
A entrevista de Roberto Freire ao InfoMoney deveria pautar todos os discursos da oposição. Sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff, ele disse:"Não estou preocupado se tem maioria ou minoria. É preciso ter a decisão política de se entrar com o processo de impeachment. Até porque, do ponto de vista jurídico, costumo dizer que temos uma frota de Fiat Elba"...
A entrevista de Roberto Freire ao InfoMoney deveria pautar todos os discursos da oposição.
Sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff, ele disse:
“Não estou preocupado se tem maioria ou minoria. É preciso ter a decisão política de se entrar com o processo de impeachment. Até porque, do ponto de vista jurídico, costumo dizer que temos uma frota de Fiat Elba”.
O repórter perguntou-lhe qual seria essa frota Fiat Elba. Ele respondeu:
“Pedalada fiscal é um. Doação de recursos para campanha é outro. Presidente do Conselho da Petrobras… É preciso acabar com esse problema de que tem de ser algo durante o mandato dela. O quadro é caótico de irresponsabilidade da presidente da República. Essa ideia de que ela era honesta ficou meio diluída. Ela surgiu um pouco porque Lula é evidentemente tão mais corrupto que ela. Corrupção no governo está aí. Essa é a suprema desmoralização do Brasil”.
Quando o repórter retrucou que os mesmos empreiteiros doaram para a oposição, Roberto Freire disse:
“O que se está discutindo são recursos que podem até ter sido legalizados, mas cuja origem é a propina. Até lavar no TSE fizeram. Tem outras formas, como a origem do dinheiro pagar gráficas que não existem. Se isso fosse investigado, não sei quem ficaria imune”.
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