O pensamento de Joaquim Barbosa
Em seus 11 anos de STF, Joaquim Barbosa defendeu a prisão após condenação em segunda instância, a Lei da Ficha Limpa e políticas públicas para redução da desigualdade, criticou...
Em seus 11 anos de STF, Joaquim Barbosa defendeu a prisão após condenação em segunda instância, a Lei da Ficha Limpa e políticas públicas para redução da desigualdade, criticou ‘privilégios’ no serviço público e proferiu, em julgamentos, que era dever do Estado promover o bem-estar social, previsto na Constituição Federal, registra o Estadão.
Os votos e discursos de Barbosa analisados pelo jornal “sinalizam que o combate à desigualdade pode vir a ser um eventual mote de campanha do ex-ministro, que flerta com o liberalismo econômico em parte de suas decisões sem esquecer das políticas de inclusão social”.
“Todas as vezes em que o Estado constatar que, em um determinado setor, há um problema grave de sub-representação de grupos minoritários – negros, outras minorias, mulheres –, esse dado estatístico deve ser levado em conta para a tomada de decisões, tendentes a solver, a corrigir essa anomalia”, disse o ex-ministro em sua sabatina no Senado.
Barbosa também deu o voto condutor da decisão que declarou constitucional a reforma da Previdência feita no início do governo Lula, que implementou a cobrança previdenciária dos servidores aposentados. Disse, na ocasião, que “a solidariedade deve primar sobre o egoísmo”.
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