O novo plano de carreira dos policiais penais federais
Cerca de 100 policiais penais federais realizaram uma manifestação, nesta terça-feira, 16, em Brasília, exigindo a regulamentação de sua carreira pelo Ministério de Gestão e Inovação (MGI), comandado por Esther Dweck...
Cerca de 100 policiais penais federais realizaram uma manifestação, nesta terça-feira, 16, em Brasília, exigindo a regulamentação de sua carreira pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), comandado por Esther Dweck.
Os agentes, responsáveis pela segurança dos presídios federais e escoltas de líderes de facções criminosas durante transferências, entoaram gritos de guerra enquanto aguardavam o término de uma reunião que estava marcada com a ministra. Esta foi a quinta reunião agendada para discutir o assunto.
Além da ministra Esther Dweck, estiveram presentes no encontro o secretário nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, e o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Marcelo Stona.
No ano passado, as polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) receberam recomposição salarial, enquanto a Polícia Penal Federal foi deixada de fora. Em resposta, os policiais penais intensificaram suas demandas.
O que foi decidido na reunião?
Durante a reunião, houve um avanço por parte do MGI em relação à Polícia Penal Federal, representada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais. Ficou acordado que o novo salário inicial dos agentes será de R$ 9 mil, chegando a R$ 20 mil ao final da carreira.
Embora os integrantes da força considerem que essa remuneração seja menor do que a da PF e PRF, eles decidiram aceitar a proposta, pois é uma melhoria em relação ao que foi oferecido no ano passado.
O plano será encaminhado à ministra Simone Tebet, do Planejamento, e posteriormente à Casa Civil, para análise e aprovação da Presidência. Cabe ao presidente decidir se dará continuidade ao projeto.
Policiais não descartam novas manifestações
Os policiais penais federais afirmam estar em estado de alerta nacional e não descartam a possibilidade de novas manifestações caso a regulamentação da carreira não seja aprovada.
Transferências de presidiários
A Polícia Penal Federal realizou uma operação sigilosa para transferir líderes do Comando Vermelho, a maior facção do Rio de Janeiro, e outros detentos apontados como chefes de facções para presídios federais. Entre os transferidos estão os criminosos conhecidos como Fernandinho Beira-Mar, Marcinho VP e Mano G.
De acordo com informações obtidas pela CNN Brasil, Luiz Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar, foi escoltado de avião do presídio de Campo Grande (MS) para Mossoró (RN). Já Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, seguiu o caminho inverso, sendo transferido do Rio Grande do Norte para o Mato Grosso do Sul.
No total, a operação da Polícia Penal Federal movimentou 11 internos que cumprem pena no regime fechado, quase todos pertencentes à cúpula da facção carioca. Batizada de operação Próta, a ação contou com a participação de 100 agentes e também passou pelo presídio federal de Catanduvas (PR).
Além dos líderes do Comando Vermelho, Gelson Lima Carnaúba, conhecido como ‘Mano G’ e apontado como um dos chefes da Família do Norte (FDN), maior facção da região norte do Brasil, também foi transferido de um presídio federal para outro.
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