O novo estelionato eleitoral do PT
Com Fernando Haddad, o PT se prepara para um novo estelionato eleitoral. Diz o editorial da Folha de S. Paulo: “Paradoxalmente, Lula torna Haddad vulnerável. O ex-prefeito de São Paulo surge no pleito na condição de preposto, estafeta — um poste, como se diz no jargão eleitoral...
Com Fernando Haddad, o PT se prepara para um novo estelionato eleitoral.
Diz o editorial da Folha de S. Paulo:
“Paradoxalmente, Lula torna Haddad vulnerável. O ex-prefeito de São Paulo surge no pleito na condição de preposto, estafeta — um poste, como se diz no jargão eleitoral — de seu padrinho.
Se tal imagem já não convém a um presidenciável, há o agravante da experiência vivida com o desfecho desastroso do governo de Dilma Rousseff, outra criação lulista.
Outro complicador é que a insistência do partido em carregar a candidatura fictícia de seu cacique até o último instante possível encurtou o espaço de Haddad na propaganda de rádio e TV.
Ele precisará agora dedicar a maior parte do tempo a vincular seu nome ao do ex-presidente. Isso significa que a campanha não terá como foco a exposição de propostas para tirar o país da crise em que a administração petista o lançou.
Dado que o candidato tem chances reais de vitória, a tentativa de associá-lo à memória dos anos Lula, somada a uma discussão programática rasa, eleva os riscos de novo estelionato eleitoral.”
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