O ‘modus operandi’ do petrolão
Na denúncia apresentada contra Marcondes Ferraz, o MPF em Curitiba explica que a Decal do Brasil foi contratada em 2006 pela Petrobras para serviços de armazenagem e acostagem de navios...
Na denúncia apresentada contra Marcondes Ferraz, o MPF em Curitiba explica que a Decal do Brasil foi contratada em 2006 pela Petrobras para serviços de armazenagem e acostagem de navios.
Ao final dos cinco anos, Ferraz negociou com Paulo Roberto Costa o pagamento de propina para a renovação do contrato. Foram feitos três repasses para uma offshore do então diretor de Abastecimento.
Diz o MPF:
“Em 2011, foram pagos US$ 439.150,00, que correspondem a aproximadamente 50% da propina ajustada. Em virtude do adiantamento da propina, em 1.º de maio de 2012 foi renovado o contrato entre a Petrobras e a Decal do Brasil, para prestação de serviços de armazenagem e movimento de granéis líquidos no Porto de Suape, com validade de mais cinco anos. O pagamento do restante do valor da propina foi efetuado entre agosto de 2012 e fevereiro de 2014, também por meio de lavagem de dinheiro, mediante cinco depósitos que totalizaram US$ 433.300,00.
Os pagamentos foram feitos a partir das contas Tik Trading, Firmainvest e Firma Par, mantidas no exterior por Mariano Ferraz, para a conta da offshore Ost Invest e Finance Inc (OST INVEST), mantida por parentes de Paulo Roberto Costa no Banco Lombard Odier, sediado em Genebra, Suíça.”
Confira aqui a íntegra da denúncia.
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