O legado de dívidas da Olimpíada do Rio
Com gastos de R$ 7 bilhões acima do previsto, segundo o MPF, a Olimpíada do Rio ainda tem, dois anos depois, um legado de dívidas e promessas não cumpridas, registra o G1. "Encerrados os Jogos [de 2016], nós ainda temos uma...
Com gastos de R$ 7 bilhões acima do previsto, segundo o MPF, a Olimpíada do Rio ainda tem, dois anos depois, um legado de dívidas e promessas não cumpridas, registra o G1.
“Encerrados os Jogos [de 2016], nós ainda temos uma pendência, uma dívida de R$ 52 milhões aproximadamente [a receber dos organizadores]. São várias execuções e ações ordinárias cobrando essa dívida”, afirmou Gustavo Gregati, advogado da francesa GL Events, a principal empresa contratada para o evento e que também atuou nos Jogos de Londres, em 2012.
“O que estava no acordo de pagamentos, quando começaram os Jogos Olímpicos, não pagaram mais”, relatou também Júlio Ferreira, da portuguesa Irmafer, outra empresa que teve de reduzir o valor que tinha sido contratado para conseguir fechar as contas. Ela construiu o que a imprensa chamou de “a maior tenda do mundo”, com um refeitório capaz de receber 7,5 mil atletas.
“Estamos fazendo uma lista de credores, auditando essa lista de credores, esperamos que até o início de outubro a gente tenha isso tudo pronto”, informou Ricardo Trade, diretor-executivo do comitê organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, listando quatro casos a resolver: fornecedores não-pagos, dívidas trabalhistas, dívidas de ingressos e devoluções de instalações esportivas.
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