O irmão prodígio de Lewandowski
Luciano Lewandowski é considerado o gênio financeiro da família. Seu primeiro grande negócio foi o condomínio de alto padrão Swiss Park, em São Bernardo do Campo, construído numa antiga fazenda da família...
Luciano Lewandowski é considerado o gênio financeiro da família. Seu primeiro grande negócio foi o condomínio de alto padrão Swiss Park, em São Bernardo do Campo, construído numa antiga fazenda da família.
O negócio fez tanto sucesso que Lewandowski espalhou o modelo para outras cidades, como Campinas. A estreia no mercado financeiro, com a gestão de fundos equity, foi em 2003 com a GP Investimentos Imobiliários –um braço da GP de Jorge Lemann–, em parceria com Maximo Lima e Jorge Carlos Nuñez.
Daí pra frente, o irmão do ministro do Supremo só cresceu no mercado. Além da Rio Bravo, ele fundou a Prosperitas, que se tornou uma das maiores gestores independentes de fundos imobiliários do país.
Lúcio Funaro disse em sua delação que recebeu propina de Luciano para lhe abrir as portas da Prece, o fundo de pensão dos servidores da Cedae –companhia de águas do Rio. O Antagonista sabe que Lewandowski fez negócios com vários outros fundos de pensão, muito maiores, como Petros, Funcef e Previ.
Por enquanto, não há relatos de propina nesses outros negócios.
No fim do governo Lula, o portfólio da Prosperitas ultrapassou os R$ 3 bilhões, incluindo aí shopping centers, galpões e instalações industriais, loteamentos residenciais e edifícios comerciais –como o Ecoberrini, vendido para a Previ.
Em 2011, a Prosperitas fez seu maior negócio ao comprar os ativos da Bracor por R$ 2 bilhões. No ano seguinte, Luciano deixou a sociedade e abriu a Agribusiness Investimentos, especializada em imóveis rurais, como fazendas.
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