O “infortúnio de ter de escolher” entre Lula e Bolsonaro
"De um lado, tem-se Bolsonaro usando a força da Presidência da República para cooptar apoio político e manter a adesão de sua base de apoiadores mais aguerridos no patamar em que está – cerca de 25% do eleitorado", diz o Estadão, em editorial...
“De um lado, tem-se Bolsonaro usando a força da Presidência da República para cooptar apoio político e manter a adesão de sua base de apoiadores mais aguerridos no patamar em que está – cerca de 25% do eleitorado”, diz o Estadão, em editorial.
“De outro, há o PT colocando o ‘bloco na rua’ desde já, e não para lançar Haddad candidato, como pode parecer, mas o próprio Lula, e com isso explodindo pontes na própria esquerda, na prática impedindo a composição da frente democrática de oposição a Bolsonaro.
Caso os partidos que compõem o centro democrático não aprendam com os erros cometidos em 2018 e construam desde já uma alternativa viável ao descalabro que é o governo de Jair Bolsonaro, não é remota a chance de que a Nação, em 2022, se veja diante do infortúnio de ter de escolher, mais uma vez, entre duas propostas populistas e irresponsáveis para o País, à esquerda e à extrema direita.”
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