O “impulsionamento” dos presidenciáveis nas redes sociais
"O Facebook também é muito sensível a dinheiro." É o que costuma dizer Andrei Roman, diretor do Atlas Político, empresa especializada em monitoramento de mídia social, que divulga o ranking diário de engajamento nas redes dos presidenciáveis de 2018, segundo o Valor. Diz o jornal...
“O Facebook também é muito sensível a dinheiro.”
É o que costuma dizer Andrei Roman, diretor do Atlas Político, empresa especializada em monitoramento de mídia social, que divulga o ranking diário de engajamento nas redes dos presidenciáveis de 2018, segundo o Valor.
Diz o jornal:
“Neste ano, pela primeira vez, partidos e políticos têm autorização para promover o que no meio é conhecido como impulsionamento de posts em redes sociais. Significa pagar para ampliar o alcance. O bom desempenho de João Amoêdo [que, assim como Manuela D’Ávila, vem apresentando resultado melhor que os de políticos mais conhecidos, como Marina Silva, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin] é, em parte, devido a isso, afirma [Roman].
A comparação dos resultados obtidos por outros concorrentes, porém, indica que impulsionamento não é condição suficiente para colocar uma página em posição competitiva. O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), que tem lançado mão do recurso, não parece obter o mesmo resultado. Bolsonaro, no sentido oposto, vai bem sem fazer post patrocinado.”
Para ter sucesso nessa corrida, mais importante que a taxa de conhecimento do candidato ou cuidado de acabamento na produção de cada post é a identificação do candidato com uma causa, disse um profissional do meio.
Para seus respectivos seguidores, o presidiário inelegível Lula é o representante do combate à pobreza; Bolsonaro, o sujeito capaz de “botar ordem na casa”; Amoêdo, quem mais se identifica com a causa do liberalismo; e Manuela D’Ávila, a “campeã” das pautas identitárias do feminismo e da juventude.
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