“O hotel é a nossa embaixada, por enquanto”
Gabriela Álvarez, voluntária de Juan Guaidó em missão diplomática no Brasil, disse a O Antagonista que a embaixadora da Venezuela, María Teresa Belandria, improvisa um escritório em um quarto de hotel em Brasília para trabalhar...
Gabriela Álvarez, voluntária de Juan Guaidó em missão diplomática no Brasil, disse a O Antagonista que a embaixadora da Venezuela, María Teresa Belandria, improvisa um escritório em um quarto de hotel em Brasília para trabalhar.
“Os custos da vida dela aqui são bem moderados. Somos, ao todo, cinco pessoas. Todo o dinheiro que conseguimos é por doação. A embaixadora Belandria precisa improvisar um escritório no hotel que a gente fica. O hotel é a nossa embaixada, por enquanto. É assim que a gente vai vivendo, já que a embaixada é ocupada pelo [encarregado de negócios de Maduro] Freddy Meregotti.”
Para Álvarez, a entrada dela e de outros 14 simpatizantes de Guaidó na embaixada ontem foi uma tentativa de “recuperar a democracia”.
“O que a gente tem feito nesses últimos meses foi notificar o vencimento das credenciais dos representantes de Maduro na embaixada. Eles estão vivendo de forma irregular, e quem tem o direito de viver na embaixada somos nós, porque o governo reconheceu Guaidó como presidente e Belandria como embaixadora. A nossa entrada ontem lá foi uma tentativa de recuperar a democracia, recuperar o nosso direito diplomático.”
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