O fundão sem critérios
Em artigo no Estadão, o procurador Roberto Livianu, presidente do instituto “Não aceito Corrupção”, questiona a falta de critério do Congresso ao aprovar o fundão eleitoral. “Não causou surpresa, infelizmente, a constatação, trazida a...
Em artigo no Estadão, o procurador Roberto Livianu, presidente do instituto “Não aceito Corrupção”, questiona a falta de critério do Congresso ao aprovar o fundão eleitoral.
“Não causou surpresa, infelizmente, a constatação, trazida a público pelo Movimento Transparência Partidária, de que naquelas eleições de 2018, as primeiras com o fundão eleitoral, candidatos à reeleição receberam dez vezes mais recursos que os demais.
Além disso, soube-se que mulheres foram usadas em esquemas conhecidos como laranjais eleitorais, para dar aparência de cumprimento da lei quanto à obrigatoriedade de 30% de candidaturas femininas. Eram candidaturas fantasma, que receberam dezenas ou centenas de votos, apesar do suposto ‘investimento’ polpudo em suas campanhas, que era desviado.
Esses atos dos coronéis dos partidos de privilegiar seus candidatos protegidos à reeleição conspiram contra a imprescindível alternância republicana no poder e sabotam a essência democrática. E em nenhum momento os partidos políticos apresentaram à sociedade, em 2018, os critérios objetivos que usariam para distribuir os recursos.”
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