O deputado Marcelo Ramos (PL), que é pré-candidato à sucessão de Rodrigo Maia, disse a O Antagonista que a CPMI das Fake News morreu quando o governo Bolsonaro casou com o Centrão.

“Até onde acompanhei, as investigações levavam à produção e distribuição de fake news para um gabinete no Palácio do Planalto, para o gabinete de um filho do presidente e para os aliados mais próximos do presidente.”

Ramos emendou:

“Não dá pra achar que a nova base de apoio do presidente permitirá que isso prospere.”

A CPMI parou no início da pandemia da Covid-19 e, desde então, Davi Alcolumbre ignora os pedidos para retomar os trabalhos. Ainda em outubro, este site noticiou que o Centrão havia prometido a Bolsonaro enterrar a comissão — relembre aqui. Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara, é o vice-presidente da CPMI.